quarta-feira, 27 de julho de 2011

Servidão e Escravidão

A servidão é o status legal e econômico dos camponeses ("servos") no feudalismo, especialmente no âmbito do sistema econômico da "senhoria" (direitos feudais sobre a terra). Os servos são trabalhadores rurais que estão vinculados à terra, formando a classe social mais baixa da sociedade feudal. À diferença dos escravos, os servos não eram propriedades de ninguém e não podiam ser vendidos, pois não eram como escravos, que eram propriedade dos donos. A servidão implica o trabalho forçado dos servos nos campos dos senhores de terras, em troca de proteção e do direito arrendar terras para subsistência. Ademais do trabalho na terra, os servos executavam diversos trabalhos relacionados com agricultura, como silvicultura, transportes (por terra e por rio), artesanato e mesmo manufatura.
A servidão evoluiu a partir da estrutura fundiária do Baixo Império Romano, caracterizada pela existência de latifudios nos quais a mão-de-obra era formada por arrendatários que trabalhavam nos campos do proprietário e recebiam um lote de terra para a sua subsistência, mediante aluguel. Com a instabilidade do Império nos séculos III e IV d.C., diversos pequenos proprietários passaram a vender suas terras para os grandes senhores de terras e a empregar-se nos latifúndios como arrendatários, em troca de proteção.
A servidão disseminou-se na Europa no século X e tornou-se a forma predominante de organização do trabalho agrário europeu durante toda a Idade Media. Sobreviveu na inglaterra até o século XVII, na França até a Revolução Francesa (1789) e, na maioria dos países europeus, até o início do século XIX. Na Rússia, a servidão durou até 1861, tendo sido o último país do mundo a libertar seus servos.
A servidão praticamente não existiu em Portugal, devido à existência de terra livre abundante nas regiões conquistadas aos árabes no sul do país. A fuga dos camponeses para essas terras  cujos novos senhores, para atrair trabalhadores, davam boas condições de trabalho  obrigou a melhoria das condiçőes também no norte, impedindo o desenvolvimento da servidão da gleba.


ESCRAVIDÃO:
- ERA GERALMENTE FORMADO POR NEGROS, ONDE ELE NÃO TINHÃO DIREITO A NADA, TUDO QUE ELES FAZIAM ERA EM PRO DOS SEUS SENHORES. ERAM OBRIGADOS A TRABALHAR E NO FINAL DAS CONTAS NÃO TINHA DIREITO A NADA.
A exploração do trabalho escravo torna possível a produção de grandes excedentes e uma enorme acumulação de riquezas, contribuindo assim para o desenvolvimento económico e cultural que a humanidade conheceu em dados espaços e momentos: construíram-se diques e canais de irrigação, exploraram-se minas, abriram-se estradas, construíram-se pontes e fortificações, desenvolveram-se as artes e as letras. Nas civilizações escravagistas, não era pela via do aperfeiçoamento técnico dos métodos de produção.

THAÍS FERREIRA

EIRA

terça-feira, 26 de julho de 2011

O trabalho nas direfentes sociedades

A produção nas sociedades tribais

Nessa sociedade o trabalho é dividido em várias funções,ou seja, um produto que se vende em um mercado por exemplo, passa por vários trabalhadores, várias mão-de-obras para chegar a empresa.
Os indigenas distribuem as tarefas poridade e sexo, os homens caçam e pescam, as mulheres cozinham e transformam a matéria-prima.
Nas sociedades grega e romana o trabalho era visto como um meio de tortura ou castigo. A mão-de-obra escrava era que produzia para suprir as necessidades da população. Mesmo os trabalhadores livres eram oprimidos  pelos seus senhores.

Labor, Poiesis e Práxis

Os gregos utilizavam 3 concepções para a ideia de trabalho:
O labor é o esforço físico voltado para a sobrevivência do corpo;
O Poiesis corresponde ao fazer,ao ato de fabricar, de criar algum produto mediante o uso de um instrumento ou mesmo das próprias mãos.
E a práxis é a atividade que tem a palavra como principal instrumento, isto é, utiliza o discurso como um meio para encontrar soluções voltadas para o bem - estar dos cidadões.
Feito por Jaciene.            

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O que é 
Fordismo é um sistema de produção, criado pelo empresário norte-americano Henry Ford, cuja principal característica é a fabricação em massa. Henry Ford criou este sistema em 1914 para sua indústria de automóveis, projetando um sistema baseado numa linha de montagem.

Objetivo do sistema
O objetivo principal deste sistema era reduzir ao máximo os custos de produção e assim baratear o produto, podendo vender para o maior número possível de consumidores. Desta forma, dentro deste sistema de produção, uma esteira rolante conduzia a produto, no caso da Ford os automóveis, e cada funcionário executava uma pequena etapa. Logo, os funcionários não precisavam sair do seu local de trabalho, resultando numa maior velocidade de produção. Também não era necessária utilização de mão-de-obra muito capacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma pequena tarefa dentro de sua etapa de produção.

O fordismo foi o sistema de produção que mais se desenvolveu no século XX, sendo responsável pela produção em massa de mercadorias das mais diversas espécies
.

Declínio do fordismo 
Na década de 1980, o fordismo entrou em declínio com o surgimento de um novo sistema de produção mais eficiente. O Toyotismo, surgido no Japão, seguia um sistema enxuto de produção, aumentando a produção, reduzindo custos e garantindo melhor qualidade e eficiência no sistema produtivo.

Fordismo para os trabalhadores 
Enquanto para os empresários o fordismo foi muito positivo, para os trabalhadores ele gerou alguns problemas como, por exemplo, trabalho repetitivo e desgastante, além da falta de visão geral sobre todas as etapas de produção e baixa qualificação profissional. O sistema também se baseava no pagamento de baixos salários como forma de reduzir custos de produção.

Dica de filme:
- Um filme interessante que aborda o fordismo é “Tempos Modernos”, produzido e estrelado por Charles Chaplin. O filme faz uma crítica ao sistema de produção em série, além de mostrar a combalida economia norte-americana após a crise econômica de 1929.
(Tainan Góes)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Taylorismo e Fordismo

Taylorismo

 O Taylorismo é uma teoria criada pelo engenheiro Americano Frederick W. Taylor (1856-1915) que a desenvolveu a partir da observação dos trabalhadores nas indústrias. O engenheiro constatou que os trabalhadores deveriam ser organizados de forma hierarquizada e sistematizada, ou seja, cada trabalhador desenvolveria uma atividade específica no sistema produtivo da indústria (especificação do trabalho). No taylorismo, o trabalhador é monitorado segundo o tempo de produção, cada indivíduo deve cumprir sua tarefa no menor tempo possível, sendo premiados aqueles que se sobressaem, isso provoca a exploração do proletário que tem que se “desdobrar” para cumprir o tempo cronometrado.
 





Fordismo


 Henry Ford criou o mercado de massa para os automóveis. Sua obsessão era tornar o automóvel tão barato que todos poderiam comprá-lo, porém mesmo com o barateamento dos custos de produção, o sonho de Henry Ford permaneceu distante da maioria da população. O Fordismo é um modelo de produção em massa idealizado pelo empresário estadunidense Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company. Esse modelo revolucionou a indústria automobilística a partir de janeiro de 1914, quando introduziu a primeira linha de montagem automatizada. Ford utilizou à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas. Ele possuía desde a fábrica de vidros, a plantação de seringueiras, até a siderúrgica.
Uma das principais características do Fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem. Os veículos eram montados em esteiras rolantes que movimentavam-se enquanto o operário ficava praticamente parado, realizando uma pequena etapa da produção. Desta forma não era necessária quase nenhuma qualificação dos trabalhadores. Outra característica é a de que o trabalho é entregue ao operário, em vez desse ir buscá-lo, fazendo assim a analogia à eliminação do movimento inútil.


Por : Tássia 

Apontamento IIº trimestre(Revisão)

- O Trabalho nas diferentes sociedades
* A produção nas sociedades tribais
* Escravidão e servidão
- As bases do trabalho na sociedade moderna
-Karl Marx a divisão social do trabalho
- Émile Durkleim e a coesão social 









Por : Tássia